sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Crise Econômica não afetou investimentos na educação do Brasil


Num mundo globalizado como vivemos hoje, notícias e informações, assim como, transações comercias, cruzam fronteiras e interligam nações cada vez mais rápido. E, como os países do mundo inteiro, estão conectados uns aos outros, sucessos e fracassos se refletem entre si. É o que acontece com a crise econômica que começou nos Estados Unidos da América, e se tornou mundial. A crise afetou a todos, porém, em cada economia com um grau diferente. No Brasil por exemplo, de acordo com o ministro da fazenda Guido Mantega, a crise só chegou no mês passado. “O Brasil foi pego em forte dinamismo econômico, a economia vinha crescendo 6% ao ano, mesmo havendo desaceleração da demanda brasileira. Até setembro, não sentimos os efeitos da crise no Brasil. Todos os indicadores estavam favoráveis e, a partir de outubro, começamos a sentir falta do crédito em dólares, falta de crédito para comércio externo e aí viria um problema maior”, avaliou o ministro.

Esse problema maior ainda não sabemos qual é. O certo é que, até mesmo aqueles que não têm dinheiro em bancos são afetos pela crise: os alimentos estão mais caros. Mas, o grande medo é que a crise econômica afete o sistema de ensino do Brasil. Num país em que grande parte da população pobre não tem acesso a educação de qualidade e, culturalmente não dá importância à conclusão dos estudos, por necessitarem trabalhar para ajudar no orçamento doméstico, não é difícil para o governo deixar as escolas em segundo ou até mesmo terceiro plano, já que são investidos em média US$ 10 mil, em um aluno de escola pública até os 15 anos. Uma coisa é certa, as escolas e universidades particulares já informaram que vão aumentar o valor das mensalidades para o ano de 2009.

Até agora, no ensino público, não notamos os efeitos da crise. O que vem acontecendo é uma tímida melhoria na manutenção de professores e alunos nas escolas públicas. A fixação do piso salarial para o magistério em R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas semanais foi uma vitória da categoria que reivindicava essa definição de salário desde 1994. A maior prova de que a crise ainda não atingiu a educação do Brasil está no investimento na merenda escolar. O programa nacional de alimentação escolar atende, atualmente, 36 milhões de estudantes da educação infantil e do ensino fundamental, com orçamento anual de R$ 1,6 bilhão. No início de novembro, foi aprovado na Câmara dos Deputados, projeto de lei que estende o programa para toda a educação básica. Caso a aprovação seja confirmada no Senado, os 12 milhões de estudantes do ensino médio e da educação de jovens e adultos também receberão merenda escolar.

Contudo podemos dizer que o Brasil não está em crise, mas, apenas, discutindo a relação (econômica).
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

QUEM ESTÁ EM CRISE?

Pensando sobre como começar à escrever sobre algo que existe, mas, que apesar de não ter tido contato ainda, sei que pode ser que me afete. Por isso tomei a liberdade de imaginar algumas coisas: como pode uma potência mundial como os Estados Unidos estar em crise? De quem é a culpa? Estamos falando de primeiro mundo! E sempre ficou bem claro que eles é que estiveram sempre no controle do planeta. Mas voltando a mim, trabalhador, até onde serei prejudicado? Bom, eu penso exclusivamente na minha questão financeira, o que muda daqui em diante? Poderei ainda sonhar com aquele apartamento financiando em 15 anos pela caixa? Será que posso esquecer aquele sonho de infância de ter um carro zero financiado em 72 vezes? Bom, tudo isso são possibilidades, porque até onde sei, a crise americana é como uma forte tempestade, com muitos raios e trovoadas e que os meteorologistas afirmam estar chegando, e ela lentamente aproxima-se, mas com a possibilidade de ser desviada pelos ventos para o oceano! É assim que me sinto, e tenho esperança, afinal, para um trabalhador que vive o seu dia-a-dia pagando suas contas, tomando ônibus lotado, convivendo com um país cada vez mais injusto na sua distribuição de renda, ou seja, o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre, e a violência cada vez mais perto. Continuo me mantendo de pé através dos sonhos que tenho! Não é justo deixar de sonhar, pois seria o mesmo que deixar de viver!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O SONHO ACABOU

Foto: Antônio Carlos Cassimiro.Coord. curso P&P Letícia Lins, Palestrante Régis Gonçalves e Coord. curso jor. Josana Matedi

A faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, através dos cursos de jornalismo e publicidade e propaganda, promoveu entre os dias 28 e 30 de maio de 2008, debates e palestras para relembrar, analisar, refletir e questionar o movimento estudantil de maio de 1968, com a seguinte pergunta à geração atual: “O Sonho Acabou?”.

Para tentar ajudar a responder essa pergunta foram convidadas personalidades engajadas e inteiradas com o Movimento maio de 1968, de diversas áreas de atuação como, escritor, jornalistas, assistente social, sociólogo e medico.

Na quarta-feira, dia de abertura do evento, o tema foi “Sexo, drogas e rock and roll” comentado pelo escritor e jornalista Régis Gonçalves. Conhecedor do Movimento, mas infeliz em sua palestra ao fugir totalmente do tema proposto, Régis deixou claro durante as interpelações após o discurso: “o sonho acabou.”

Referentes ao Movimento maio de 1968, também foram discutidos os seguintes temas: Um olhar feminino sobre a luta política, Mídia nos anos de chumbo, Cenário Político-Econômico e Movimentos Sociais, Do Movimento Estudantil ao Movimento Ambientalista, e para encerrar o evento o grupo de teatro Rotunda encenou a peça "Cadeiras Cativas".

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

A LUTA CONTRA O MOSQUITO

A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou no último dia 07 de abril, o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypt (LIRAa), realizado pelo setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde. A pesquisa foi feita em março deste ano e revela o resultado de 3,4%. Isso significa que a cada 100 imóveis de Belo Horizonte, 3,4 possuem focos do mosquito transmissor da dengue.

De acordo com a bióloga da gerência de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Fernanda Menezes, este trabalho é importante porque permite avaliar a dispersão do vetor na cidade. “A pesquisa auxilia nas avaliações de controle do mosquito e possibilita identificar os principais locais com possíveis criadouros”, destaca.

Para reforçar o trabalho de prevenção, as nove regionais da cidade realizam diversas atividades, como distribuição de panfletos informativos, caminhadas, mutirões de limpeza, intervenções teatrais e palestras sobre a doença. Novas ações de combate à dengue já estão em prática, como inserções em horário nobre da televisão, que alertam a população da região metropolitana sobre a doença – financiadas pelo Ministério da Saúde –, e também a realização do “telemarketing” nas regiões críticas, que já foi feito em anos anteriores.

Em Belo Horizonte, a Prefeitura conta com 1.200 profissionais que fazem o monitoramento constante dos focos de dengue na capital. Além de informar e orientar a população, os agentes fazem pesquisa de focos, eliminação de criadouros e tratamento químico dos locais onde possa ser encontrado o mosquito Aedes aegypt. Em média, cinco vezes ao ano eles visitam cerca de 800 mil imóveis. Em locais considerados estratégicos como floriculturas, ferros-velhos e borracharias, as visitas são feitas a cada 15 dias.


*Ouca os principais pontos da entrevista que a Biologa da gerência de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Fernanda Menezes, consedeu ao Blog Construindo a Notícia.


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